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domingo, 1 de setembro de 2013

Os pratos vazios...

Um pai contava histórias na hora da refeição
Nos olhos atentos dos filhos, nenhuma divagação
Os pratos vazios, as bocas ávidas por uma refeição

Aquela lastimável situação ele queria abrandar
A fome de seus filhinhos 
ele tentava de alguma forma disfarçar
Ele lia em voz alta com muita empolgação!
Porém os seus olhos estavam tristes,
exibiam a amargura cravada no coração


Quando viu seus pequeninos caindo no sono, parou de ler
E ficou a pensar no dia seguinte, no que iria fazer!
Quem sabe conseguiria um emprego 
e diria adeus para aquele pesadelo?
Então a sonolência veio e ele procurou o sossego
E sentindo muita pena dos seus entes queridos,
adormeceu nos braços da esperança e do medo!

Janete Sales ( Dany) 

Todos os direitos reservados
 Poesia Registrada na Biblioteca Nacional
Licença Creative Commons
O trabalho Os pratos vazios... de Janete Sales Dany foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

Poesia corrigida:
Os pratos vazios...


Um pai contava histórias na hora da refeição:
nos olhos atentos dos filhos, nenhuma divagação...
Os pratos vazios, as bocas ávidas por uma refeição — 
aquela lastimável situação ele queria abrandar.
A fome de seus filhinhos ele tentava, de alguma forma, disfarçar.
Lia, em voz alta, com muita empolgação. 
Porém os seus olhos estavam tristes,
exibiam a amargura cravada no coração.
Ao ver seus pequeninos caindo no sono, parou de ler — 
 ficou a pensar no dia seguinte, no que iria fazer… 
Quem sabe conseguiria um emprego
e diria adeus para aquele pesadelo?

Então a sonolência veio, e ele procurou o sossego…
Sentindo muita pena dos seus entes queridos,
adormeceu nos braços da esperança e do medo!

Janete Sales Dany

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