Seguidores

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Busco no meio da escuridão algo que faça os meus olhos sorrirem!


Apesar da paisagem poluída, 
o meu espírito é de luz, 
busco no meio da escuridão 
algo que faça os meus olhos sorrirem!

Apesar das lágrimas que escorrem no meu rosto, 
eu insisto num sorriso! 
Não vai ser a vivência de uma única fase 
que vai esmaecer a lembrança 
de toda a glória das dificuldades que eu já venci...


Apesar das limitações que a vida me impôs, 
eu sou pássaro livre que não deixa o pensamento 
se aprisionar em lamentações. 
Haverá sempre um horizonte a mais
 para o meu interior encontrar o refúgio necessário.


Apesar da minha roupa rasgada e suja,
 a minha alma está limpa,
pois dentro de mim existe o amor.
 E este amor transborda pelos meus olhos,
e esta é a minha verdade...


quinta-feira, 19 de junho de 2014

O que você é, o que eu sou, o que nós somos jamais vai morrer!


Um vento forte...
Arrancava as pétalas de todas as rosas...
Quebrava os galhos das arvores frondosas!

Chegava ostentando o medo...
Lançava os pássaros para longe dos ninhos...
Derrubava tudo que encontrava pelo caminho!

E a triste sina de uma sementinha...
A próxima vitima desta crueldade...
O vento a arrebatou para longe da cidade!

domingo, 15 de junho de 2014

Chico Xavier - Acróstico


Chico Xavier, um ser repleto de vitalidade espiritual.
Humildade profusa que o consolidou numa luz imortal.
Ícone da serenidade e da doutrina espírita brasileira.
Cândido ser; caminho de bondade numa vida inteira!
O espírito evoluído deixou lições; para todos os corações!

sábado, 14 de junho de 2014

Hoje o meu silêncio é uma oração




Onde estará aquele anjo que passou por aqui?
Que trouxe estrelas coloridas para eu sorrir?
Que disse coisas que eu sempre quis ouvir?


Voou e se encontra num lugar distante...
Lá deve haver outros anjos que eu nunca vi...
Outras palavras e estrelas que eu jamais conheci!


Saudades da hora em que te imortalizei em alma e coração!
Um momento tão lindo que se converteu numa canção...
Hoje o meu silêncio é uma oração:


Espero-te na porta do sol
Tento te escutar no canto sublime do rouxinol
Tento te encontrar no insigne alaranjado do arrebol

Espero-te na maciez do tapete do mar
Na brisa que parece que quer me beijar
Na doçura de uma onda que vem me acariciar


Espero-te no cair da noite
No prateado deslumbrante deste luar
Nas estrelas que encantam o meu olhar



Espero-te na frieza da face de uma estátua
Quem sabe o teu sorriso vai surgir...
Quem sabe ela possa me sorrir!

Espero-te no meio do meu jardim
No cheiro exclusivo da flor do jasmim
No eclodir duma primavera que não tem fim
Espero-te ao me olhar no espelho
Quem sabe incluso nos meus olhos tristes assim...
Quem sabe o reflexo te dirá o que existe em mim


Espero-te na tristeza da minha canção
Quem sabe derrame ternura sobre este coração
Quem sabe o amor preencha este ciclo de solidão
Espero-te nas nuvens inconstantes do céu
Quem sabe elas desenhem algo que mate a minha saudade
Teu rosto que desapareceu nas entranhas da eternidade 
Espero-te num dia de chuva
Quem sabe os pingos lavem de mim esta espera
Quem sabe assim eu faça renascer outra vez a nossa primavera
Espero-te nas folhas de um livro
Procuro o teu olhar em cada trecho contado
Na história mais bela de um poeta apaixonado


Janete Sales Dany

Jesus quando nasceu não tinha sapatos e Ele já era um rei!





Não condeno credos alheios
Não desdenho histórias que não são minhas
Não humilho os que estão de joelhos
Não me apodero do que foi escrito por outra alma
Não desprezo aquele que implora e mostra a palma
Não me coloco acima de qualquer olhar
Não faço sentenças de situações que não devo julgar
Não falo da estrada que eu nunca andei
Não avalio as pessoas pelas roupas que vestem
Não desprezo o destino que ainda não alcancei
Não rebaixo os que estão com os pés descalços...
Jesus quando nasceu não tinha sapatos 
e Ele já era um rei!

Janete Sales Dany
Licença Creative Commons
O trabalho Jesus quando nasceu não tinha sapatos e Ele já era um rei! de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Link das imagens que usei para fazer os gifs:

terça-feira, 10 de junho de 2014

Céu e Sol; um pai e um filho e a estrada de luz de um povo andarilho...

Céu era um homem muito aborrecido e não esperava por novidades...
O nome lindo não condizia com o jeito arredio para fazer amizades
Era introvertido e ensinava o próprio filho desde pequeno a ser limitado
Ele dizia que era errado se comunicar com uma pessoa de outro povoado

A cidade pequena não conseguia mudar aquele temperamento hostil
A face possuía rugas intensas; não sorria e o rosto jamais era gentil...
Do pai o filho recebeu o nome de Sol; bela escolha teve o homem sério!
E o Céu foi ensinando o Sol a ser bruto; nunca diversificou o critério...

Até que um dia chegou naquela cidade algo que mudou o cenário...
Pessoas com costumes diferentes; aquela visão abalou o ser solitário!
Exibiam alegria ao dançar em volta da fogueira e a roupa era colorida...
Muitos aconselhavam o Céu a se acalmar; para ele viver a própria vida!

Mas não, ele ficou enfezado com aquele povo tão diferente e contente!
E então intimou o filho para que nunca se aproximasse daquela gente
Que quando fosse a escola passasse bem longe daquele acampamento
Os seres alegres continuavam na paz sem imaginar o cruel julgamento

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Apelo Poético...




Soltei as mãos...

E deitei na solidão!

Fechei os olhos e abri o coração

E supliquei...



-Retorna poesia e vasculhe os meus sonhos...

-E aquece o meu interior quando me alcançar...

-Enternece a minha alma tão cansada de chorar!


domingo, 8 de junho de 2014

O maior erro humano é ter olho gordo e odiar a condição de um irmão

Um muro baixo separava duas existências tão distintas...
Dois vizinhos, um era invejoso e o outro era esforçado!
O ambicioso execrava as plantações do jardim ao lado...
O trabalhador plantava e celebrava puxando o arado!


Certa vez o homem virtuoso lançou na terra varias sementes
Logo despontaram as mudinhas e isto o fez ficar muito contente
O cobiçoso não apreciou aquele enlevo; isto lhe fervia a mente!
Queria dizimar o tal plantio e jogou um balde de água quente

No outro dia o homem bom acordou bem cedo como de costume...
Viu morto todo o cultivo abençoado; esta visão o fez perder o lume!
O homem que se agraciava do mal comemorava no outro quintal...
Conseguiu ver as lágrimas do vizinho invejado; auferiu no final!

E meses se passaram e o homem bondoso continuou tristonho...
Para o vizinho invejoso isto gerava alegria e ele ficava risonho!
Certo dia o homem da ruindade começou a sentir dores no corpo
O desespero era tanto que ele suplicava e ficava todo torto!

O vizinho bondoso ficou apreensivo e imediatamente foi ajudar
Nas mãos tinha um líquido e na pele do aflito começou a esfregar
E logo o homem invejoso se sentiu aliviado e o sorriso ficou largo...
Houve outras crises, e pelo tal liquido o homem mau era curado!

Depois de alguns dias as dores voltaram e com muita intensidade...
O vizinho malvado chamou o virtuoso; de joelhos clamava por piedade!
Só que o homem bom tinha uma novidade; o remédio havia acabado...
Falou sobre as mudinhas no jardim; delas seriam feito um novo extrato!

O homem caridoso sabia que estava acontecendo uma triste epidemia...
E tinha plantado aquelas plantas com afinco e porventura as usaria!
Nenhuma vingou e ficou triste; todas morreram da noite para o dia...
O vizinho invejoso ficou perplexo; o que aconteceu ele bem sabia!

Aquilo que uma pessoa cobiça amanhã poderá ser a própria salvação
O maior erro humano é ter olho gordo e odiar a condição de um irmão
Uma pessoa próspera é a que trabalha com a intenção de fazer a bondade
Cada vez que você planta o amor na terra a sua alma se enche de claridade

A inveja é um mal que prejudica o cérebro do invejoso a toda hora
Viver de olho na vida dos outros é como jogar a própria vida fora
Toda pessoa tem um dom diferente; não somos iguais...
Se cada um cuidasse do próprio talento a terra seria de paz!

Janete Sales Dany
 Licença Creative Commons
O trabalho O maior erro humano é ter olho gordo e odiar a condição de um irmão de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Um Alerta...uma Poesia... Lamento de uma mulher olhando o próprio túmulo!



Amanhece sobre o cemitério e vem o raio de luz
Sobre o meu túmulo eu vejo flores e uma cruz
Eu queria viver muitas primaveras nesta vida
Porém a minha existência foi interrompida

Estou neste chão úmido de tantas vidas mortas 
A minha vida ainda estava abrindo muitas portas 
Eu seria uma ótima mãe; quem sabe talvez um dia 
Para a minha mãe não sobrou nenhuma alegria 

O sol esquenta os túmulos e eu não posso ver 
Um tiro certeiro levou o que eu poderia vir a ser 
E tudo isto por alguém que diz que foi por amor 
Para os que me amam o meu fim é de muita dor 
Não percebi o mal que rondava e dormia comigo
Para mim aquela situação parecia ser um abrigo
Quando me beijava era o homem da minha vida
Quando me espancava a lágrima era tão sentida...

Mas era por amor àquela agressividade gratuita! 
Eu acreditava na mudança de uma mente maldita 
Vamos comemorar o amor que ele me ofertou 
Todos os meus sonhos este homem enterrou 

Eu deveria ter pensado realmente em mim
Toda esta minha inocência decretou o meu fim
Alguns espancam e dizem que é só por amor...
Quem aceita, no dia de finados vai receber uma flor! 

Janete Sales Dany
Todos os direitos reservados
Poesia @Registrada na Biblioteca Nacional 
No livro: Sonho ser uma ventania e
não sou e outras. Pagina:06
Registro: 634722

Licença Creative Commons
O trabalho Lamento de uma mulher olhando o próprio túmulo! de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.


25 de novembro
Dia Internacional da não-Violência contra a Mulher
No dia 25 de novembro foi lançada a CAMPANHA MUNDIAL DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES e se estenderá até o dia  10 de dezembro, "Dia Internacional dos Direitos Humanos".

 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Eu sou uma estátua viva...


Eu sou uma estátua viva...
É primavera, no tilintar da moeda eu ofereço uma flor...
Quero ver o seu sorriso; nesta manhã eu me vesti de amor!

Eu sou uma estátua viva...
É verão, mas o meu personagem está vestido de frio...
O suor escorre no meu rosto; sorrio e enfrento o desafio!


Eu sou uma estátua viva...
É outono, as folhas caem sobre o meu cabelo...
A paisagem parece brincar com o meu modelo!

Eu sou uma estátua viva...
É inverno, sinto o frio percorrer sobre a minha pele colorida...
A maquiagem que eu fiz foi com o intuito de aquecer a nossa vida!


 
Eu sou uma estátua viva...
Hoje estou triste, porém no meu rosto a alegria persiste...
Choro por dentro; disfarço e pinto de azul o meu céu cinzento!

Eu sou uma está viva...
Hoje eu estou alegre, mas o meu personagem tem tristeza no olhar...
Sorrio só no meu interior; aparento ser que eu não sou só para te agradar!

domingo, 1 de junho de 2014

Veja meu filho, agora eu tenho coração!

Era uma vez um rei que tinha um coração extremamente duro...
Para ele os pobres eram seres que vinham de um mundo obscuro!
O filho do rei era ensinado deste pequeno a odiar a pobreza...
Bons para o rei eram os que tinham nascido no meio da riqueza!

A nação vivia sobre tensão, pois quem imperava não tinha compaixão...
O filho do rei discordava daquela situação; o pai cruel o deixava sem ação!
Ficava quieto e escrevia num diário, sobre o pranto de ver o triste cenário...
Cada folha da infância era de total desespero; ele era filho do homem gelo!

A coroa reluzente aumentava toda soberba e havia ouro no castelo!
E muitos súditos se ajoelhavam perante aquele que se achava belo...
O ódio o fez decretar uma lei; a morte para quem ajudasse um carente!
E assim durante anos a fio ele sentenciou o final de muita gente...

Para se sentir vitorioso e colocar medo em todos realizou algo surpreendente...
Fez um cemitério de frente ao castelo e ali só enterrava traidores e indigentes
Coitado daquele que não obedecesse ao rei; repugnância aos pobres era a lei!
Causou amargura naquele povoado; seres sem voz que viviam acorrentados!

Porém existiam corações bons que ajudavam os pobres no silencio da escuridão
Seres que mesmo tendo medo do homem atroz ainda praticavam a compaixão
Com olhares marejados os pobres famintos agradeciam de todo coração
Só que um dia no meio do auxílio havia um traidor que fez a desunião...

O rei ficou sabendo e arquitetou uma emboscada para prender os desertores...
Todos foram presos e o rei sentenciou mais uma vez a morte dos traidores!
O guardião do castelo quis dizer algo ao rei antes de concretizar a tal condenação
Mas o rei não quis ouvir e aos gritos ordenou que fizessem da sua ordem uma ação!

E festejou ao ouvir que o silencio foi partido com berros e muito sangue foi jorrado...
Corpos, uns sobre os outros e depois o susto ao ver entre eles o rosto do filho amado!
Ele fora traído pelo próprio fruto e agora uma parte dele iria para o mísero cemitério...
O rei lavou cada aposento do castelo com um pranto sem fim; acabou o império!

O guardião quis alertar que entre os traidores estava o príncipe; o filho do rei...
Mas não foi ouvido; a cegueira do ódio o fez cumprir com urgência a triste lei!
Sobre a cama do príncipe havia um diário; o rei abriu e começou a ler uma vida...
A última folha dizia palavras tão tristes; frases e lastimas de uma dor tão sentida:

— Meu pai matou tantos homens; só porque eles eram diferentes da gente...
— Estou aflito, pois este castelo do horror tem um cemitério logo em frente!
— Meu pai é um homem sem coração e fica feliz com cada morte anunciada...
— Daqui vejo sobre um túmulo o pranto e a angústia de uma mãe desesperada!

— Esta noite levaremos comida e carinho para os que estão passando aflição...
— A minha felicidade se traduz em cada sorriso que eu vejo depois desta ação!
— Eu me pergunto se meu pai soubesse deste feito, se ele mandaria me matar!
— Nada importa; o que importa é a fome de amor que eu vou alimentar...

Depois de ler estas palavras o rei mandou destruir o cemitério da tristeza...
E não quis mais o castelo e andava nas ruas abraçando os que viviam na pobreza!
O rei não tinha mais coroa; não tinha mais trono e não queria mais aniquilação...
Em cada lágrima o rei dizia algo por dentro: — Veja meu filho, agora eu tenho coração!

Janete Sales Dany


Licença Creative Commons
O trabalho Veja meu filho, agora eu tenho coração! de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.



Esta e outras Poesias, Sonetos, Rondel, Indriso, Acrostico, Reflexão,
e pensamentos TAMBÉM estão na PEAPAZ 
Poetas e Escritores da Paz:

Clique neste link e viaje num mundo de fantasia:

http://peapaz.ning.com/profiles/blog/list?user=3dxs9qbm93u45
http://peapaz.ning.com/profiles/blog/list?user=3dxs9qbm93u45