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domingo, 28 de janeiro de 2018

Ultimo Soneto - Soneto alexandrino


Fiz o último soneto, em plena primavera
Inspiração em dor, uma loucura minha
Tempestade enfezada, escarcéu na atmosfera
Andei na multidão... Também fiquei sozinha!

As flores da emoção... repletas de quimera!
A minha alma se abriu Vibrou tudo que tinha
Chorou no cemitério, onde a lembrança impera...
Buscou no céu a sorte e avistou a andorinha


Última ode de amor, e nunca mais encanto!
O que será de mim? Serei esquecimento...
Oh Deus, triste amanhã... Silêncio no recanto

As mãos sem coração... Visão sem fantasia!
Metamorfose brusca, um campo de lamento...
Vou ferindo os meus pés, e o que sangra é poesia...

Janete Sales Dany

Soneto@ Todos os direitos reservados
Registrado e imortalizado 
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
No Livro: Correntes do Medo e outras
Página 12

Soneto Alexandrino  

Separação de sílabas poéticas, passo a passo, 
mostrando os dois hemistíquios, 
e a sílaba tônica na sexta e décima segunda,
 regras do mesmo. 

14 versos, 4 estrofes 
Algumas vogais se unem 
e são separadas de forma diferente 
da contagem silábica gramatical

No Final uma frase de 
Oscar Wilde que aprecio muito:
“Todo o mundo sabe compadecer 
o sofrimento de um amigo,
mas é preciso ter uma alma realmente bonita 
para se apreciar o sucesso de um amigo.” 
― Oscar Wilde

Licença Creative Commons
O trabalho Último Soneto - Soneto Alexandrino de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

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